A malta de lá não tira meu nome da boca, mesmo após minha expulsão. É-me passível de risadas amareladas tamanha obsessão que têm por mim.
Diante disso, chego a perguntar-me se a vida deles é tão ociosa assim a ponto de darem imensa atenção à minha pessoa, à minha existência. Existência de um mero troll. De um simples usuário de um sítio quase esquecido. De uma casa habitada por fantasmas... Creio que, como os fantasmas, a existência deles não tenha emoção alguma. Uma vida vazia. Insossa, parece. Se calhar eis o porquê de colocarem-me sob os holofotes após minha queda do palco. Precisam de algo que lhes arqueie um sorriso, uma corzinha que lhes traga o amarelo já esmaecido.
Posso jurar que todos estão a aguardar ansiosos a minha volta, mas não o farei. Quero vê-los rastejar nas cinzas até que aquela casa encha-se de teias de aranhas... até que o êxodo venha-lhes... Corja de desocupados.